20 de dez. de 2011

ILUSÃO DO REFLEXO

Um rei tinha presenteado sua filha, a princesa, com um belo colar de diamantes. O colar tinha desaparecido e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo.

Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. O rei, então, pediu a todos que voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de U$ 50.000 para quem o encontrasse.

Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago ao lado de uma área industrial. O lago estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes.

Decidiu tentar pegá-lo, de forma que pudesse receber os U$ 50.000 de recompensa. Pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas de alguma forma o perdeu e não o pegou. Tirou a mão para fora e olhou outra vez, e o colar estava lá, imóvel. Recomeçou. Desta vez entrou no lago e, emporcalhando sua calça no lago imundo, afundou seu braço inteiro para pegar o colar.

Mas, estranhamente, ele perdeu o colar novamente! Saiu e começou a ir embora, sentindo-se deprimido. Então, outra vez ele viu o colar, bem ali. Desta vez ele estava determinado a pegá-lo, não importava como.

Decidiu mergulhar no lago, embora fosse algo repugnante de fazer, tal a sujeira era lama do lago. Seu corpo inteiro tornou-se imundo. Mergulhou e mergulhou e procurou por toda parte pelo colar, mas fracassou novamente. 

Desta vez ele ficou realmente aturdido e saiu, sentindo-se mais deprimido ainda, já que, sem conseguir pegar o colar, não receberia os U$ 50.000.

Um velho que passava por ali o viu, e perguntou-lhe sobre o que estava havendo. O rapaz não quis compartilhar o segredo com o velho, pensando que o velho poderia tomar-lhe o colar para si; então recusou-se a explicar a situação para o velho. Mas o velho pôde perceber que o rapazinho estava incomodado e, sendo compassivo, outra vez pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e ainda prometeu que não contaria nada para ninguém.

O rapaz reuniu alguma coragem e, como já dava o colar como perdido, decidiu pôr alguma fé no velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas como tinha fracassado.

O velho então lhe disse que talvez ele devesse olhar para cima, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar.

A felicidade material é exatamente como o lago poluído e imundo; porque é um mero reflexo da felicidade verdadeira no mundo espiritual. Não alcançaremos a felicidade plena que procuramos na vida material, não importa o quanto nos esforcemos.

Em vez disso, devemos “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, e parar de perseguir o reflexo desta felicidade no mundo material. Esta felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.

“Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará” (Salmo 39:6)

Texto: desconheço o autor

Fica a dica: O Universo nos oferece muitas possibilidades, não podemos olhar em uma única direção. Devemos, também, trabalhar para viver, da melhor maneira possível, com tudo que seja digno para uma existência terrena, saudável, confortável e feliz, dentro daquilo que os bens materiais possam oferecer, mas devemos ter domínio sobre eles, saber como usá-los, não podemos ser escravos da vida material, e ter certeza que o nosso maior tesouro está na nossa felicidade espiritual. Saber viver em equilíbrio chama-se Sabedoria!
Beijos na alma,
Simone Anjos

Texto recebido por e-mail sem a autoria, sabendo quem é o autor, favor nos avisar para darmos os devidos créditos.
Imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar para darmos os devidos créditos.

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